
Segundo pesquisador, a instalação de escolas noturnas próximas à residência do adulto impulsiona essa vontade.
Um estudo realizado pelo doutor em educação André Boccasius Siqueira com estudantes da Educação de Jovens e Adultos, em três escolas, na cidade de São Leopoldo (RS), mostra o que motiva homens e mulheres adultos a retomarem os estudos.
Publicado na Revista Poiésis, em 2009, o estudo “O retorno de jovens e adultos aos estudos formais após 20, 30, 40 nos”, revela que o retorno ao ambiente escolar acontece por diversos motivos, entre eles: a busca de saber escolarizado ou para contribuir nos deveres dos filhos ou netos; o fato dos filhos (adultos ou adolescentes) não precisarem mais de tanta atenção, havendo tempo para investir na própria escolarização; e, principalmente, porque o mercado de trabalho exige uma escolarização que o estudante não possui.
“Os estudantes acreditam na instituição escolar e que ela poderá contribuir substancialmente para ampliar suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho através dos conhecimentos ditos formais aprendidos na escola, bem como tais conhecimentos poderão favorecer o desenvolvimento de novas possibilidades de inserção ou afirmação de seu emprego”, explica o autor no artigo.
Segundo a pesquisa, os estudantes desta modalidade de ensino entraram precocemente no mercado de trabalho, muitas vezes abandonando a escola, a fim de receber um salário e contribuir no provimento financeiro da família. Outros ficavam em casa para suprir as necessidades da mesma, tais como cozinhar, lavar, cuidar dos irmãos mais novos, arrumar a casa, ou seja, os afazeres domésticos diários.
De acordo com André, um importante impulsionador para que os adultos retornem aos estudos é a abertura de uma escola noturna próximo a suas casas. “Para as pessoas que sempre residiram no perímetro urbano parece ser esse um fato sem muita importância, porém, àqueles que viveram no interior das cidades rurais ou mesmo urbanas, e que havia uma escola multisseriada que oferecia escolarização até a quarta série, a continuidade de seus estudos ficava muitos quilômetros de distância e sem recursos familiares para o deslocamento”.
Publicado na Revista Poiésis, em 2009, o estudo “O retorno de jovens e adultos aos estudos formais após 20, 30, 40 nos”, revela que o retorno ao ambiente escolar acontece por diversos motivos, entre eles: a busca de saber escolarizado ou para contribuir nos deveres dos filhos ou netos; o fato dos filhos (adultos ou adolescentes) não precisarem mais de tanta atenção, havendo tempo para investir na própria escolarização; e, principalmente, porque o mercado de trabalho exige uma escolarização que o estudante não possui.
“Os estudantes acreditam na instituição escolar e que ela poderá contribuir substancialmente para ampliar suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho através dos conhecimentos ditos formais aprendidos na escola, bem como tais conhecimentos poderão favorecer o desenvolvimento de novas possibilidades de inserção ou afirmação de seu emprego”, explica o autor no artigo.
Segundo a pesquisa, os estudantes desta modalidade de ensino entraram precocemente no mercado de trabalho, muitas vezes abandonando a escola, a fim de receber um salário e contribuir no provimento financeiro da família. Outros ficavam em casa para suprir as necessidades da mesma, tais como cozinhar, lavar, cuidar dos irmãos mais novos, arrumar a casa, ou seja, os afazeres domésticos diários.
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