Plano de Aula da Oficina de Leitura e Produção de Texto
PLANO
DE AULA/OFICINA
IDENTIFICAÇÃO
Nome
da instituição: Educandário de Ensino Infantil e Fundamental
Arco – Íris
Disciplina:
Língua Portuguesa
Professores:
Genaldo
Costa e Aline
Série/Turma: 5º
ano
Carga
horária: 4 hora/aula
Data:
02/11/2012
TEMA:
Discurso
Indireto: o primeiro estágio na arte de narrar
JUSTIFICATIVA
Mostrar para os educandos a importância da
narrativa e como esta pode influir na hora da produção sendo a mesma uma
ferramenta fundamental na hora da aquisição direta ou indireta do aluno
produtor (aquele que produz textos com facilidade). A utilização dessa
narrativa como um mecanismo que proporcione o aluno a interagir com o que o
mesmo traz consigo através de suas experiências cotidianas. Levando o mesmo a
perceber que mesmo diante de um dialogo que o mesmo observou e descreve, mesmo
assim ele está produzindo o discurso indireto.
A necessidade da participação do educando nas aulas de produção,
participando diretamente através de suas colocações orais/escritas.
OBJETIVOS
Levar o alunado a
participar diretamente nas produções orais;
Construir novos
conceitos de produção;
Estimular o
alunado a contar e recontar histórias vividas por ele;
Estimular o aluno
a contar estórias que este ouviu em sua infância;
Adotar um trabalho
coletivo entre os educandos;
Levar o aluno a
perceber que o mesmo é sujeito participativo – ativo no processo de releitura
do mundo.
CONTEÚDOS
-
Conceituais
Narração
Descrição
-
Procedimentais
Expor o que é uma narrativa
Pedir para a turma narrar
algo que se passou na sua vida hoje;
Formar um grande circulo e
distribuir folhas de oficio para todos presentes neste circulo;
Após a distribuição cada um
vai narrar (escrevendo) parte da história que conhece sobre a história da
CINDERELA
Passar a folha para o colega
que está ao seu lado para que este possa ler o que foi narrado e acrescentar
aquilo que acredita está faltando (aquilo que está ausente);
Após a narrativa/escrita
está pronta todos deverão apresentar o resultado do trabalho;
Depois passar um trecho da
história (vídeo), para expor parte da história contada;
Logo em seguida passar parte
da história para comparar o que foi narrado com o que realmente faz parte da
história;
Introduzir na sala de aula
objetos para que esses possam descrever suas características;
Expor os resultados dessa
descrição através de cartaz (apresentação em dupla);
Desenhar na cartolina como
acredita que seja cada detalhe daquele objeto.
-
Atitudinais
Interagir em grupo com os
colegas, respeitando as limitações de cada um;
Perceber que são capazes de
produzir seus próprios textos;
Perceber que estes podem
relacionar-se em grupo e trocar experiências cotidianas;
Saber ouvir o outro
relacionando os saberes ao dialogo;
PROCEDIMENTO
METODOLÓGICO
Aula expositiva dialogada;
Releitura da obra CINDERELA.
Produção de textos de acordo
com o que os alunos já trazem, consigo, com relação à obra citada;
Exposição oral (leitura),
das narrativas trabalhadas;
Exposição de slides (ou
cartazes), para mostrar a obra para a turma;
Apresentação de vídeo
expondo a obra de maneira visual;
Exposição de materiais os
quais serão feitas as descrições pelos educandos;
Produção de Ilustração de
textos descritivos;
Apresentação em grupo dos
resultados obtidos durante a oficina.
Experimentar as sensações da
produção coletiva.
RECURSOS
PEDAGÓGICOS
Computador, Datashow, caixas
acústicas de som e folha de papel oficio, Objetos sem utilidades, cartolina,
lápis colorido e .
AVALIAÇÃO
Expor o que o educando fez
durante todo o dia (tentar passar a ideia de que este falará de detalhes que só
ele sabe retratar);
Pedir para que eles
conversem em dupla procurando saber o que se passou durante o dia do outro e
ambos escreverão o que estes retrataram um para o outro;
Pedir para que narrem,
através de uma produção escrita a obra CINDERELA;
Ler a narrativa do colega (o
que está ao lado);
Exposição (leitura) da
narrativa produzida em sala;
Debater sobre o que eles
escreveram (o que possui dentro da obra e o que não está inserido nela);
Produzir cartazes que
mostrem descrições dos objetos expostos em sala de aula;
Descrever o colega a partir
do que ele está vendo;
Auto – avaliação sobre o que
acharam com relação às atividades propostas.
REFERÊNCIAS
QUEIROZ, Tânia Dias. Pedagogia de Projetos interdisciplinares:
uma proposta prática de construção do conhecimento a partir de projetos. São
Paulo: Rideel, 2001.
Em
08 de Dezembro de 1989, nascia uma criança como outra qualquer que mesmo diante
das dificuldades da vida era sonhador e capaz de logo cedo perceber o que
realmente valia a pena e ir em busca do que tanto almejava. Filho de um casal
de semianalfabetos, pessoas simples, sendo sua mãe doméstica e seu pai pedreiro,
logo cedo sentiu o desejo de entrar no mundo das letras. Ainda pequeno sonhava
com dias melhores, por ver na face de sua mãe as dificuldades da vida que a
mesma enfrentara junto ao seu pai.
Diante
de sua infância quase não brincava com carrinhos, bolas ou qualquer outro tipo
de brincadeira via nos livros empoeirados na casa de sua vó uma diversão que
nenhuma outra criança jamais vira. E era ali que gostava de ficar, folheando
aqueles livros sem ao menos saber do que se tratava cada página ali folheadas.
Já um pouco maior, juntava seus bonecos, bois, dominós e montava pequenas salas
de aula com professores e alunos respectivamente conduzindo aquilo que para ele
era uma escola. A alegria estampava seu rosto e se deliciava com aquela
brincadeira tão simples, mas que para ele era um espetáculo.
Ainda
em meio à infância essa criança fascinada pelo mundo do saber montava com
outras crianças uma escola meio que improvisada e começava a reger os colegas
como se fosse o professor da turma, na maioria dos encontros fazia tudo para
que aquele ambiente se tornasse de fato uma escola. Era momentos de puro prazer
ver e perceber que outras pessoas a escutava e colocava em prática aquilo que
ele solicitava como um verdadeiro docente que exerce seu papel com excelência.
O
tempo foi mexendo com sua rotina agora já era adolescente, mas o desejo pela
docência crescia mais e mais a cada dia que se passara percebia que nascera
para tal oficio. Houve momentos que teve de renunciar a alguns de seus desejos
para suprir as necessidades de sua família. Trabalhar, para ele era a solução
deixar de lado um pouco, o sonho, e correr em busca de melhores dias para sua
família, afinal era o filho mais velho de uma família que pouco tinha para
manter-se.
Aos
18 anos conheceu o mais importante e um dos únicos sabores de sua vida,
lecionou pela primeira vez e agora não era mais para bonecos ou bois de
brinquedo, era para uma turma de crianças e jovens. Aquele dia foi único
percebeu que o sonho ainda não havia morrido e que apenas estivera adormecido,
mas que a partir daquele dia perceberia que estava apenas iniciando uma
trajetória da qual não voltaria mais atrás.
Esse
jovem que percebera a cada dia o quanto se realizava na profissão foi
enxergando que nem todos os profissionais percebiam o quanto são importantes no
oficio de lecionar. Conhecia a cada dia pessoas novas, limpava e sujava quadros
com as mais diversas atividades para mexer com seus alunos, a cada aluno um sorriso,
transmitia que estava indo pelo caminho certo. Os anos se passaram e o mesmo
entendia por que alguns abandonavam o barco jogavam tudo para traz e deixavam a
docência, eram muitos desafios, tantas dificuldades que agora sentia na pele o
que alguns de seus professores falavam quando ele ainda estava no primário e os
seus docentes aconselhavam que os alunos ali presentes procurassem qualquer
profissão menos ser professor. Ele percebera a dificuldade, mas diante dessas
dificuldades ele também percebia que poderia fazer a diferença naquela escola.
Quantos colegas não quiseram desapontar aquele jovem professor, tantos quiseram
impedir que realizasse seu trabalho, quantos não queriam puxar o seu tapete e
ele ali estava em meio a tantos lobos em pele de cordeiro.
Hoje
aquele jovem professor, mesmo diante das dificuldades está mais maduro, sabendo
que tanto já contribuiu com a aquisição de saber de tantos outros jovens que
hoje se encontram em Universidades. Aquele jovem professor que ainda pequeno
sonhava em está no lugar que está hoje; aquele menino que ensinava a seus
vizinhos, primos e irmãos, hoje ensina a tantos outros o verdadeiro sentido de
um sonho. Um sonho que a cada dia se concretiza e se concretizará, pois este
jovem sonhador ainda carrega consigo vários outros sonhos no oficio que
escolheu para sua vida, pois acredita que mesmo diante das dificuldades ainda
vale apena transmitir para tantos outros, aquilo que se sabe, aquilo que
aprendeu com aqueles que os cerca em fim acredita e sonha muito mais naquilo
que se sonha, pois para este jovem professor ainda vale apena lecionar, ainda
vale apena SER PROFESSOR.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLegal!
ResponderExcluirComo vc já atua como professor e demostra ter uma vasta experiência na área, vc pode usar seu blog como uma boa ferramenta para auxílio de outros que querem seguir por esse mesmo caminho; aplaudo vc se assim fizeres.
Adriano cavacante (Pedagogo pela UFPB).
Obrigado Adriano fico grato pelo seu comentário!
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